1-BREVE HISTÓRICO DO LIXO
Historicamente, o lixo pode ser compreendido em quatro fases: o lixo da era primitiva; o lixo oriundo do nascimento das primeiras cidades; o lixo produzido com a Revolução Industrial europeia; e o lixo do século XX.No início dos tempos, os homens eram nômades. Sobreviviam da caça, da pesca e da coleta de alimentos. Nos períodos de escassez de comida, mudavam para outras regiões, deixando os seus “lixos” a cargo dos organismos decompositores, pois o lixo era naturalmente orgânico.
Na medida em que foram surgindo as primeiras cidades europeias, ao passo que foi se civilizando, o homem foi necessitando de conforto, pois passou a fixar-se num local, convivendo em família. Daí houve uma crescente produção de lixo, conforme a necessidade de consumo do próprio homem.
No século XIX, com a bombástica Revolução Industrial Inglesa, houve uma drástica produção de lixo advinda da crescente economia capitalista, gerando a poluição em larga escala do meio ambiente. Dessa forma, a produção do lixo era proporcional à necessidade de consumo das sociedades emergentemente capitalistas.
Finalmente, no século XX, com o avanço da tecnologia, materiais como plásticos, isopor, pilhas, baterias de celulares e infinitas substâncias tóxicas, marcaram presença cada vez mais constante no meio ambiente. Houve muita produção de lixo e de forma desorganizada. Porém, foi a partir do século XX que houve campanhas de conscientização sobre as questões ambientais que se concentravam em torno do enigma do lixo.
2-CAUSAS DA EXISTÊNCIA DO PROBLEMA DO LXO
A existência do lixo se dá devido à necessidade de consumo do homem e da sociedade e ao avanço da tecnologia.
A quantidade do lixo produzido é indicador do nível de desenvolvimento de uma nação. Quanto mais pujante for a economia, mais sujeira o país irá produzir. É o sinal de que o país está crescendo, de que as pessoas estão consumindo mais. Assim:
- A necessidade de sobrevivência determina a produção de lixo;
- O consumo compulsivo acelera a produção de lixo;
- A economia capitalista faz com que o homem produza lixo.
3-CONSEQUÊNCIAS DA PRODUÇÃO DE LIXO
Com a consequente produção de lixo, que é descartado no meio ambiente, ocorre a liberação de gases que contribuem para o efeito estufa. Também ocorre a poluição das águas subterrâneas e superficiais, assim como a poluição do solo, tornando-o infértil.
O lixo também é um problema socioeconômico, visto que grande quantidade de dinheiro é destinada à coleta e tratamento do lixo urbano. Além disso, a saúde pública é afetada pela grande quantidade de lixo nas cidades, causando a proliferação de insetos, poluição visual, transmissão de doenças, entupimento de bueiros por ocasião das chuvas etc.
4-A SITUAÇÃO DO LIXO EM MURICI
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| Catador de lixo. |
A realidade da situação do lixo em Murici é preocupante. Os moradores muricienses produzem muito lixo diariamente. Em várias partes da cidade o lixo é descartado a céu aberto, principalmente onde não tem containers. Dessa forma, os vários tipos de lixo (orgânico, inorgânico e tóxico) são misturados e destinados ao único aterro da cidade, o “LIXÃO”, gerando produção de gases tóxicos e a poluição do solo, além de prejudicar a saúde dos coletores de lixo que tiram suas rendas do lixo reciclável.
O recolhimento do lixo produzido é feito diariamente de segunda a sexta pelas caçambas, que descartam-o no LIXÃO. Aos sábados e domingos o lixo não é recolhido, provocando grande acúmulo em várias partes da cidade.
5-SOLUÇÕES PARA A SITUAÇÃO DO LIXO EM MURICI
Feita a análise da situação do lixo em Murici, há uma necessidade de minimizar a situação do lixo na realidade local. Abaixo, as medidas adequadas para diminuir a geração de lixo e seus impactos ambientais.
- Conscientizar os cidadãos sobre os problemas e as consequências da produção do lixo da cidade;
-Conscientizar os cidadãos para a diminuição da produção de lixo: consumir menos para produzir menos lixo;
- Promover a prática da coleta seletiva do lixo, como forma de reaproveitar materiais recicláveis e diminuir os impactos ambientais causados por agentes tóxicos.
Publicado por : José Welton e Lucas Acioly.
